Seus pais estão confusos, apresentam dificuldade de linguagem ou se atrapalham em pequenas tarefas, como pagar contas? Têm problemas de concentração e de raciocínio? Ou até mesmo se perdem em lugares familiares?

Então é preciso tomar alguns cuidados e prestar atenção. Esses podem ser os primeiros sintomas da doença de Alzheimer, que são graduais e muitas vezes sutis.

Inicialmente, os familiares costumam perceber a dificuldade em lembrar eventos ou informações recentes. A partir de então, outras alterações podem surgir. Em estudos recentes, cientistas descobriram um gene específico, chamado APOE epsilon 4, que aumenta o risco de uma pessoa desenvolver Alzheimer. Mas, mesmo entre indivíduos portadores do gene, somente a metade desenvolve a doença até os 90 anos, sugerindo que outros fatores também estão envolvidos. Atualmente esse teste não é recomendado de rotina, sendo reservado para grupos de pesquisa ou casos especiais.

O Alzheimer representa 60 a 80% de todos os casos de demência, que pode ser causada por várias doenças que afetam o cérebro. Daí a dificuldade em executar tarefas do dia a dia e gerando a dependência e insegurança do paciente em casa. Essas mudanças devem ser suficientemente severas para interferir na independência e nas atividades da vida diária. O número de sintomas, as funções que estão prejudicadas e a velocidade da progressão podem variar muito de uma pessoa para outra, em alguns casos a demência grave se estabelece dentro de cinco anos, enquanto que em outros, o processo pode levar mais de 10 anos. A maioria dos pacientes não morre de Alzheimer, mas de doenças secundárias, como pneumonia, infecção urinária ou complicações de queda e lesões.

Uma questão importante para os familiares é a segurança dos pacientes demenciados, pois eles não percebem que seu funcionamento mental está comprometido e tentam continuar suas atividades diárias como de costume e nesse momento a familia tem que agir para evitar maiores complicações futuras. Os cuidadores e responsáveis também devem ajudar a evitar situações que possam ameaçar a segurança do paciente ou de outros. O diagnóstico pode ser aterrorizante para pacientes e seus familiares, mas é preciso encarar o problema de frente e se munir com auxílio de profissionais qualificados e comprometidos.

No SerraVille recebemos pacientes com Alzheimer, iniciamos tratamento e buscamos qualidade de vida de acordo com suas limitações, dando suporte para a família e segurança para o idoso.

Mais informações no artigo do Dr. João Paulo Fischer, diretor médico do SerraVille Residencial e Spa Geriátricohttps://www.serraville.com/artigos/o-que-sao-as-demencias/

Referencias: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25033130