Alzheimer é uma doença degenerativa que, lenta e progressivamente, destroi as celulas cerebrais. De inicio, os sintomas tais como, a dificuldade de memória e a perda de faculdades intelectuais, podem ser tão ligeiros, que poderao passar despercebidos, tanto pela pessoa afetada, como pela sua familia e amigos.  incurável, mas que tem tratamento. Além da dificuldade com a perda da memória recente, também acontecem alterações neuropsiquiátricas, como problemas no sono, apatia, sintomas depressivos. Os tratamentos são utilizados para preservar as funções intelectuais do paciente, retardar a evolução da doença e assim proporcionar conforto e qualidade de vida para quem tem Alzheimer.
O estágio inicial da doença é caracterizado por leves alterações de memória e nas habilidades visuais do paciente. Na fase moderada, começam algumas dificuldades para falar e para realizar movimentos e tarefas simples. Já o estágio considerado grave acontece quando o paciente mostra resistência para realizar tarefas rotineiras, presença de mutismo (ausência de linguagem voluntária ou não) e há nítida deficiência motora, que é progressiva.

Com o progresso da doença os sintomas começam a interferir  com a rotina e com as atividades sociais. Por recomendação médica, é necessário ter um acompanhamento do progresso da doença, para que os sintomas sejam avaliados e assim, verificar se o tratamento dá ou não resultados em cada paciente.

Fatores de risco

Não foram descobertas ainda as causas da doença, mas sabe-se que há um maior risco em pessoas que tenham histórico familiar de Alzheimer ou outras doenças chamadas demências neurodegenerativas. Sendo assim, quem já teve casos de demência ou problemas neurológicos na família deve ficar atento e realizar exames preventivos. Alem disso, a idade é um dos principais fatores de risco para o Alzheimer. A partir dos 65 anos de idade, a tendência a ter a doença é grande. Já depois dos 85 anos de idade, o Alzheimer atinge de 30 a 40% da população.
Estudos mostram que a porcentagem de Doença de Alzheimer duplica a cada cinco anos, a partir dos 65 anos de idade. Existe aumento da prevalência da doença em mulheres, o que pode ser atribuído ao fato de que elas vivem mais que os homens, segundo a Organização Mundial da Saude (OMS). Alem disso, pessoas com síndrome de Down também têm mais chances de serem acometidos pelo Alzheimer.

Cuidados com o paciente

O cuidado com o paciente deve obedecer cada fase da evoluçao do processo demencial para a melhoria dos sintomas, uma vez que nao ha tratamento capaz de impedir ou curar a doenca. Quanto mais cedo a doenca de Alzheimer for detectada, mais tempo o paciente mantera suas funcoes cognitivas preservadas. é importante adequar à rotina do idoso alguma atividade que ele se sinta bem  e sempre acompanhado de um profissional. E importante estimular as atividades cognitivas como o canto, pintura e trabalhos manuais e tambem incentivar a prática de exercícios físicos como musculação, caminhada, dança, aeróbicas, bicicleta e outros.
Nas fases iniciais e intermediárias predominam as tecnicas de reabilitação, as taticas de readaptacao e os psicofarmacos. Na fase avançada, o tratamento é voltado a co-morbidades, comuns em pacientes com afecçoes cronicas debilitantes. O interessante é mater um  tratamento com uma equipe multidisciplinar.