No dia 26 de julho comemoramos o Dia dos Avós. Por essa razão, o Grupo de Hóspedes do SerraVille refletiu sobre o símbolo da sabedoria: a coruja.

Depois da reflexão e da roda de conversa entre os hóspedes, realizamos em conjunto a confecção de simpáticas corujinhas para presentear os netos, no Chá dos Avós do SerraVille, no dia 26 de julho de 2017.

Essa atividade tem objetivos neurocognitivos bem definidos e trabalhados com bastante empenho por cada um dos hóspedes, como linguagem oral, memória afetiva, praxias e atenção visual! Tudo isso num lindo e descontraído momento de troca e entre ajuda, cheia de emoção e lembranças carinhosas dos netos queridos!

A coruja é a ave soberana da noite. Ao longo da história da humanidade, tem simbolizado a reflexão, o conhecimento racional e intuitivo, sabedoria, mistério, inteligência e diversas crenças relativas ao mundo espiritual. Ela tem a capacidade de enxergar através da escuridão, conseguindo ver o que os outros não veem. A sua habilidade de ver através da escuridão, faz com que ela enxergue além do que os outros enxergam, definindo assim a sua capacidade de decifrar os sinais de perigo e de garantir uma boa caça, bem antes do que os outros animais.

A coruja tem a particularidade de conseguir girar o pescoço em até 270º para observar algo ao seu redor, permanecendo com o resto do corpo sem o menor movimento. Ela é a águia da noite, é a caçadora noturna. A grande capacidade de visão e audição a torna exímia caçadora. Emite seu som na escuridão e identifica qualquer som estranho. Esta qualidade lhe dá a vantagem quando procura comida.

Na mitologia grega, Athena, a deusa da sabedoria, tinha a coruja como símbolo. Pela sua característica de animal notívago, era vista pelos gregos como símbolo da busca pelo conhecimento. Os gregos acreditavam que a noite é um tempo destinado a reflexão.

O termo “coruja“, por vezes, é aplicado ao avós. Chamamos de “vovô/vovó coruja” para  ressalta a qualidade dos conselhos com  sabedoria e o extensivo zelo aos netos.


 

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