À medida em que envelhecemos, há um declínio gradual no funcionamento do nosso corpo. Os órgãos dos sentidos demonstram diminuição progressiva no desempenho e na capacidade.

A dificuldade de deglutição é comum no envelhecimento funcional e torna-se mais frequente quando ocorrem doenças de base como Alzheimer, Parkinson, AVC e outras. De modo geral, a fonoaudiologia oferece suporte necessário para restabelecer as perdas e ajustar da melhor forma as funções remanescentes.

A avaliação clínica é de suma importância e contribui para uma compreensão mais ampla do problema da deglutição. O Exame bucal minucioso e testes com oferta de alimentos em diferentes consistências são fundamentais no procedimento avaliativo. Após as informações fornecidas pela avaliação é possível determinar a necessidade de intervenção terapêutica e de exames adicionais.

Para que se possa criar estratégias preventivas, diagnósticas e terapêuticas é necessário o conhecimento dos mecanismos fisiológicos normais e aqueles que ocorrem juntamente como processo natural do envelhecimento, assim é possível delimitar, investigar e tratar os fatores que interferem na deglutição e alteram seu processo fisiológico. 

disfagia no idoso

Na escolha de técnicas de reabilitação ou de adaptações necessárias para uma alimentação mais segura é preciso levar em consideração os aspectos individuais. Com a conduta adequada e as modificações necessárias, é possível propiciar uma melhor qualidade de vida ao idoso.

O atendimento precisa ser planejado e humanizado. É necessário cuidar, promover a assistência especializada e humanizada ao idoso. Junto a este aspecto, pesquisar, investigar, pois o conhecimento faz com o que o trabalho torne-se seguro.

Fonte bibliográfica:

1. Gonzalez-Fernandez M, Kleinman JT, Ky PK, Palmer JB, Hillis AE. Supratentorial regions of acute ischemia associated with clinically important swallowing disorders: a pilot study. Stroke.2008.

2. Martino R, Foley N, Bhogal S, Diamant N, Speechley M, Teasell R. Disfagia após AVC: incidência, diagnóstico e complicações pulmonares. Acidente vascular encefálico. 2005

3. Spadotto AA, Gatto AR, Cola PC, Schelp AO. Método quantitativo para análise da disfagia orofaríngea em pacientes com doença cérebro vascular. O endrito. 2006.

Fonoaudióloga Zulmira de Abreu Severo, Graduada em Fonoaudiologia pela Universidade Luterana do Brasil – Ulbra de Canoas, 2000.